O Ácido Acetilsalicílico é um fármaco do grupo
dos anti-inflamatórios não-esteróides. É utilizado como anti-inflamatório,
antipirético, analgésico e também como anti-plaquetário. Em estado puro
apresenta um pó cristalino branco ou cristais incolores, é pouco solúvel em
álcool e solúvel no éter. O Ácido Acetilsalicílico é a base da Aspirina.
Este ácido for descoberto e redescoberto de
várias maneiras ao longo dos séculos. Em V a.C., Hipócrates, médico grego e pai
da medicina científica, escreveu que o pó ácido da casca do salgueiro ou chorão
aliviava dores e diminuía febre. Este medicamento é também mencionado noutros
textos das civilizações antigas, nomeadamente do Médio Oriente, Suméria, Egipto
e Assíria. O Reverendo Edmund Stone redescobriu em 1763 as propriedades da
casca do Salgueiro e descreveu-as de forma científica.
Em 1828 o farmacêutico francês Henri Leroux e o
químico italiano Raffaele Piria isolaram na sua forma cristalina o ácido
salicílico, que é o princípio activo da casca do Salgueiro. Em 1897 o
laboratório de farmácia alemã “Bayer” conjugou quimicamente o ácido salicílico
com acetato, criando desta forma o ácido acetilsalicílico, mais conhecido como
Aspirina.
O ácido acetilsalicílico foi o primeiro fármaco
a ser sintetizado na história da farmácia e não recolhido na sua forma final da
natureza. Em Julho de 1899, Bayer começou a comercializar a aspirina, obtendo
sucesso imediato.
Para se sintetizar o ácido acetilsalicílico
temos de conjugar o ácido salicílico com o anidrido acético na presença de
ácido sulfúrico, que atua como catalisador. Técnicas como a filtração a vácuo e
recristalização podem ser utilizadas.
Cartaz Realizado Por Maria Inês Santos |
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